18/01/2008

Em breve, nas melhores livrarias!

Quantas vezes nos sentimos impotentes diante da vida, como se nossas forças estivessem se esgotando e todas as portas se fechando sistematicamente.

Nessas horas, a palavra-chave é, como em muitos outros momentos, ATITUDE. Renovar,reciclar, criar um novo PADRÃO.

Cansado dos antigos padrões?

Você, que como muitos, num momento de fraqueza, tentou sair da vida pela saída de emergência, mas desistiu no último momento, ou foi ajudado na hora exata.

Esse não seria um bom momento para mudar de atitude... Para refletir sobre o que está dando errado?

O inovador Guia Suicida, faça acontecer! propõe uma método inovador e prático para os mais fracos de espírito, com dificuldade de concretizar os projetos mais simples como o de livrar-se de si mesmo.

O erro pode ser encontrado no primeiro capítulo, através de um questionamento que evoca os 3 P's primordiais:

POSITIVO - Você tinha, naquele momento, uma atitude realmente positiva?
PRÓ-ATIVO - Você foi pró-ativo ou reativo? Esperou acontecer ou tomou as rédeas do seu fim de vida?
POTIVADO - Você estava suficientemente potivado para isso?

Após esse exercício de reflexão e renovação, o segundo e último capítulo, "Ferramentas para o sucesso" garante a boa conclusão do seu projeto.
Suicida, faça acontecer! O seu melhor projeto de longo prazo.

O desafio do ridículo (Claude François)

Sempre gostei de pessoas que desafiam o ridículo com seus corpos. Gostava mesmo de fazer isso sozinha em casa... Desenvolver algum movimento desarticulado e bobo e mostrar para minha mãe. Ríamos muito.

Mais tarde, como toda mãe gosta de fazer, ela contava essa história, me fazendo passar por desajustada, mas tudo bem. Apesar disso, não guardo traumas e continuo admirando essa rara habilidade...

Eu encontrei um mestre, Claude François. Não vou escrever muito, melhor mostrar:
Nos anos 60




Vai ficar pior...




Depois disso, você imagina "essa coisa estranha desapareceu junto com a década", mas não.

A segunda grande habilidade de Claude François foi se redefinir junto com o Pop, ou o brega, chame como quiser...

E olha ele lá, sendo bizarro nos anos 70:



Para completar, seu terceiro grande feito...

Em 11 de março de 1978, aos 39 anos, ele conseguiu fazer o que poucos, realmente poucos conseguem. Morreu eletrocutado após a brilhante idéia de trocar uma lâmpada enquanto tomava um banho de banheira! Merce ou não receber um Darwin Award?(http://darwinawards.com/darwin/)

Para quem gostou, vou terminar com esse tributo, uma compilação magnífica do ridículo...

14/01/2008

Burrico



Só para completar... achei o burrico! O ângulo não favorece muito, mas ele tá aí...

A pata


Isso não tem nenhuma relevância, mas eu adorei essa patinha sem pata que encontrei no parque Montsouris, sábado (12/01).

Recebemos Pedro Camilo (http://blogpedrocamilo.blogspot.com/) esse final de semana e fomos fazer um passeio por Paris. Ele não queria visitar pontos muito turísticos, por já ter feito isso algumas vezes. Então demos uma olhada na Cité Universitaire, depois parque Montsouris, depois pagamos 1 euro para sentar num café e descansar um pouco. Ônibus para a Mesquita (comer doce e tomar chá), Jardin des Plantes... Tudo isso com um frio danado. Mas o dia estava bonito. Foi bom.
Faz parte do meu projeto de parar de detestar Paris. Está dando certo.
No domingo, antes que ele pegasse o trem, fizemos a coisa que mais me encanta nessa cidade. Fomos ao Bab-ilo. Bar que eu adoro. Ambiente maravilhoso, gente inteligente, boa música, muito riso... Jam session de música brasileira todo domingo. Boa música brasileira. Bom demais! Espero que ele tenha gostado também.
Depois fiz uma m... aqui no computador e apaguei as fotos que tiramos, ainda bem que recuperei a patinha.
O Pedro não quis pagar 7 euros para conhecer o Zoológico de Paris, que fica dentro do Jardin des Plantes. Não se sentiu motivado pela atração principal do Zoo, um lindo burrico. Não entendi. Eu não consigo tirar a foto do burrico do meu celular... infelizmente. Ela concorreria aqui com a da patinha.
Chega. O Pedro tem vocação para Victor Hugo, escreve textos enormes, vou esperar seu post para mais detalhes. Por enquanto fico olhando a patinha, que vai entrar para a lista das coisas que eu mais gosto por aqui, junto com o burrico, o Jaques Brel e o Bab-ilo... olha minha lista aumentando!

10/01/2008

Férias e filmes ruins...

Estou de férias. Não tenho saído muito de casa. Faz um frio chato lá fora e não podemos mais fumar nos cafés.

Em condições normais, já gasto muito tempo com filmes. Agora, então...

Tudo começou por causa de um bom filme, ao menos na minha opinião. Saneamento Básico - O Filme. Simplesmente, adorei. Mas toda aquela confusão sobre o que é Ficção acabou me dando vontade de visitar um pouco a Ficção Científica.

Agora tenho que falar do meu marido. Ele tem o defeito de me agradar sempre, deve ser para me punir pelos bons tratos constantes aos quais ele é submetido diariamente. Então, eu digo: "bem que nós poderíamos ver algum filminho de ficção científica". Ele aparece com 20.

Há alguns dias estou passando por momentos indescritíveis... Vou fazer uma lista, com os filmes ruins, o tempo que eles me tomaram e o orçamento de cada um.

Comecei com um russo, Timur Bekmambeto. Nunca tinha ouvido falar... foram logo dois:

Night Watch: Nochnoi Dozor (2004). Foram 114 minutos. E a sequência, Day Watch (2006). Mais 132 minutos.

No total, 246 minutos. Mais alguns escrevendo sobre isso...

É muito ruim! Ao menos o orçamento é bem baixo, cerca de 4 milhões de dólares cada um. Pelo que andei lendo esse é um grande argumento dos admiradores do filme. Parece também que Hollywood já está de olho e logo poderemos ser brindados com essa maravilha refilmada em inglês, com um orçamento gigante que vai fazer todo mundo acreditar que presta.

Mas essa é só a minha opinião, o filme fez um baita sucesso na Russia e deixou vários fãs pelo mundo. E tem mais! Está em produção o último da trilogia, quando ficar pronto eu vou sofrer mais uns 130 minutos... porque eu gostcho! Hahaha... que piada ruim....

Tem outros, mas depois eu conto (não sei pra quem também). E vou fazer a minha tabela... pra perder mais uma hora mais ou menos.



09/01/2008

Jacques Brel

Je veux qu'on rie, je veux qu'on danse, je veux qu'on s'amuse comme des fous...

Eu estou apaixonada por Jacques Brel. Não é original, eu sei. Em especial por Le moribond.



Depois de quase um ano e meio, finalmente descubro pequenas paixões na França. Não necessariamente da França, visto que ele era belga.

É bom criar alguma identidade, parar de criticar o tempo todo cada mínima diferença que surge. É diferente, fato. Eu escolhi, fato.

A questão é que está muito difícil me identificar com a atualidade. Exemplos: esse presidente palhaço midiático, a discusão sobre a morte lenta e inevitável do partido socialista, as eleições municipais, o fim da cultura francesa publicada pela Time européia como puro sensacionalismo, a proibição do tabaco em locais públicos. Tudo isso pouco me diverte.

Esse vídeo do Jacques Brel, sim, me diverte. Mas é como acontecia no Brasil. Há algum encanto que ficou lá atrás. E agora é só dor de estômago lendo jornal e uma sensação de viver num mundo absurdo. Mas quero falar desse mundão depois... agora eu quero fazer como o moribundo...

Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou