30/06/2008

Penso, logo apanho

Finalmente, voltei para falar de um bom filme. Como já tinha começado a dizer, trata-se de Ben X (Bélgica, 2007).

Um adolescente com Síndrome de Asperger, um "tipo leve de autismo" (informações completas, aqui) enfrenta uma séria perseguição na escola. Em casa, ele se "refugia" no universo de um famoso jogo on line de RPG (Archlord), no qual ele é um "nível 80", forte, imbatível. A realidade e o jogo aparecem mescladas no filme, como acontece na própria forma do adolescente ver o mundo.

Vários aspectos desse filme podem chamar atenção, dependendo da "inclinação" de quem o vê... Assim, o fanático pelo jogo, ficará encantado pelo modo como as imagens do jogo permeiam a imagens clássicas, o que está muito claro no trailer abaixo. O crítico ferrenho desse tipo de jogo pensará nos perigos da fuga da realidade, no acirramento da violência, na perda dos valores ou sei lá...




Eu, Paula (muito prazer, rs), me interesso pelo Bullying. Foi o que mexeu comigo, muito além da experimentação narrativa, dos efeitos, do jogo, de qualquer outra coisa. Principalmente, porque o filme tem como ponto de partida, de inspiração, uma história real.

Qualquer indivíduo dito "normal" é capaz de lembrar de como os tempos de escola foram duros. Imaginem os que sempre foram taxados e considerados "diferentes"...

Se você é meu leitor, certamente não foi o imbecil valentão que sacaneou todos a sua volta na escola: a gorda, o cara de óculos, a menina de aparelho, o nerd... espero que não tenha sido entretanto o perseguido... você deve ter feito parte daquele enorme grupo que sabe que esse tipo de coisa acontece, conviveu com isso, sentiu pena de alguns, achou outros boçais, mas se calou, vai que a próxima vítima é você... não é? Quem tem coragem de defender o esquisito?

O esquisito é muito bem mostrado nesse filme... é la dentro, na cabeça do "diferente", que tudo acontece... E que raiva nos causa, que vontade de gritar, de responder às violências que ele sofre! Porque o esquisito nos foi bem apresentado, não é mais tão esquisito. É alguém que tem uma dor imensa e bloqueios que vão além do seu querer; reservamos duas horas para entender esse "diferente", bastou.

Não é um exercício que estamos acostumados a colocar em prática, o outro ainda é uma coisa que nós preferimos enquadrar baseados nos indicadores externos, mais fáceis de apreender. Definimos vários tipos e também o que esses tipos são obrigados a aguentar no decorrer da sua vida, fazemos isso desde pequenos.

Sempre achei as crianças naturalmente cruéis. A maioria das pessoas que conheço critica esse meu ponto de vista, me incluindo na categoria não-gosta-de-criança. Mas me parece muito plausível acreditar nisso, basta dar uma olhadinha em como se relacionam entre si, basta lembrar de como era na escola.

Mas é claro que existe uma diferença entre determinar que quem peidou for o gordão porque a bunda dele é maior e filmar, com o celular, durante o recreio, um espancamento e colocar no youtube. Via num documentário que isso está ficando corriqueiro por aqui, triste.

Na minha época (engraçado escrever isso, finalmente chegaram tempo e tema que me permitem usar essa frase, eita nóis, que alrgria!rs) levar uma borrachada era violento, ela batia nas suas costas, seu corpo se movia de um jeito estranho e todos riam, você se sentia humilhado, tinha receio de olhar para trás e ver aquelas caras felizes vendo sua cara cara de cocô...

O que você podia fazer? Podia levantar e espancar o imbecil que jogou, ir para a diretoria e levar para sempre o rótulo maginal violento, evitando borrachadas futuras. Ou, porque não, aceitar a borrachada um um pouco de humor, torcendo para que fosse uma coisa pontual, que não voltaria a contecer, faz aquela cara de cara legal, fala uma coisa espirituosa e torce, torce...
O que mais? Podia pegar a borracha no chão e atirar rapidamente em um outro mais bobo e fraco do que você para que todo riam dele, ufa!, que alívio... (esse sempre foi o tipo de anormal que eu mais detestei... hoje eles fazem intriga no condomínio, mas na reunião ficam com uma cara de visinho legal, doentes!). Ah, há um outro tipo que eu não tenho capacidade de entender, de interpretar, mas sei que existe... o voluntário da borrachada, "atirem borrachas em mim!".

Bom, lembro dessas coisas, mas lembro da minha mãe, principalmente, me convidando a colocar-me no lugar do outro, imaginando como se sentia meu amiguinho em tais condições e como deveria ser infeliz a atirador de borrachas, já criava imagens complexas para que eu interpretasse, me convidando a sentir uma variedade de coisas e me a colocar em vários papéis. Mas houve também a minha irmã mais velha que nunca aceitou participar desse tipo de circo, coisa que minha mãe sempre elogiou, reforçando, para mim, essa imagem de justiça e de tolerância.

Eu sempre tive amigos "diferentes" gostava deles, mas isso não me causava problemas com os atiradores de borracha; eu era grande e tinha uma cara feia, escondia muito bem o meu gênio mais para bebezão da mamãe do que para garota violenta, mas ninguém queria descobrir isso. E depois o esporte me salvou... garantiu minha passagem sem maiores transtornos por essa fase da vida. Mas eu sempre observei e sabia muito bem o que eu não queria, fui, emocionalmente, muito bem educada (tenho outras sequelas que não vêm ao caso, mas essa não... hehehheeh)

Dá para ver que eu gostei mesmo desse filme, não é, estou aqui viajando... mas isso é bom demais. Não é um artigo científico nem nada. Eu gosto de ver um filme com a liberdade de dar uma pausa e passar as duas horas seguintes divagando, mesmo mudando de tema, indo lá longe, voltando, ligando a alguma outra coisa que ouvi outro dia, perguntar para o meu marido o que ele acha daquilo, depois daquilo, depois daquilo... e ele tem que ter opinião... ai ai ai... depois posso até abandonar o tema para sempre... não importa... eu sempre tenho a sensação de que o espírito saiu enriquecido desse passeio... faço isso incansavelmente com a minha mãe ao telefone... ela também é... hum, hum..."especial"... hauahuahuahuah...

Voltando ao tema, para terminar, prometo (se alguém chegou até aqui...): o que me assusta um pouco é a impressão de que não só a frequência do bullying cresceu, mas também sua complexidade e crueldade. Eu não entendo muito disso, minha mãe fez um trabalho sobre isso há algum tempo e vou ver se ela tem algo escrito para nos ceder, gosto dessa discussão. Mas vou continuar depois...

Eu só queria falar de um filme que faz pensar... se fosse professora ele estaria na minha sala de aula... Pois, ao contrário do que pensa muita gente, acredito que crianças possam ser confrontadas a coisas complexas, sofrer frustação, entender limites e, mais importante, receber incentivos para construir e exercer plenamente sua humanidade (no sentimo mais amplo do termo).


Filmes e mer... (conteúdo impróprio)

Há tempos não falava de filmes. Continuo firme nessa paixão, vendo em média um por dia. Vou destacar aqui o pior dos últimos meses, depois o melhor (deixando mais tempo para este, claro).

Corram de O Método, filme espanhol de

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Advertência!
Este parágrafo contém linguagem imprópria e senso de humor duvidoso


Vou parar isso aqui e contar a merda que acaba de me acontecer... são 6 da manhã... liguei a cafeteira e vim aqui escrever... enquanto escrevia ouvia o barulhinho bom da cafeteira e subia aquele cheirinho gostoso... me deu vontade de ir ao banheiro, fui... sem mais detalhes para essa parte... do banheiro, começo a ouvir um novo barulho, dessa vez muito anormal, vindo da cafeteira. Aquele tipo de barulho que te diz que você deve correr para evitar uma merda maior do que a que já está se passando... o problema aqui é que a merda te chama e a merda te prende... é um desespero absoluto, vocês podem imaginar... depois de muita tensão - e de constatar que a tensão em nada resolveria meu problema - relaxei, pensei "deixa essa merda rolar, o pior que pode acontecer é eu ter que limpar, se não der com papel, ou pano, nada que água e sabão não resolvam..." E assim foi, o fundo da cafeteira tinha estourado e minha cozinha estava alagada daquele líquido preto. Limpei tudo... agora, com tudo limpinho posso sentar aqui e continuar falando de filmes, para não perder a linha, retomo o raciocínio justamente na merda do filme espanhol que eu apresentava...
Me desculpem pela linguagem imprópria, vou colocar uma advertência (que vocês já leram) antes do parágrafo, mas não pude me conter... tinha me ocorrido fazer um trocadilho ainda mais cretino, café - merda - borra... mas me controlei... chega de apresentar meu processo bizarro-criativo, vou voltar ao tema do post...

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Então. Eu falava de El Método, produção espanhola, argentina e italiana de 2005. No Brasil foi chamado de O Método no Festival do Rio, mas depois algum gênio do marketing achou mais interessante mudar o título para o maravilhoso O Que Você Faria? Eu começaria mandando à merda... heheheh

Lê-se na capa "Até onde estaria disposto a chegar para ser o escolhido".
O tal método é uma ferramenta de seleção bastante "inovadora"... 90% do filme se passa na sala onde ocorre a dinâmica, onde os participantes vão descobrindo o método aos poucos, as tensões e os detalhes das personalidades vão se aflorando a cada nova "prova" a que são submetidos.
Um monte de besteiras pra lá, diálogos e personagens pouco consistentes pra cá e aquela sensação dos 10 primeiros minutos de que veríamos um filme pelo menos interessante acaba. Para completar aquele final que te deixa sem entender para dar um ar de profundidade e garantir que você se sinta burro antes de ter coragem de falar mal do filme.

Eu não tenho nada contra os filmes ruins, eu até gosto. A questão é como um filme "se pretende". Um diretor que fez um filme ruim, mas tem plena consciência disso não é um imbecil, certamente. Mas o cara que fez um grande lixo acreditando piamente que foi genial é um grande jegue. É o caso aqui. Não importa quantos prêmios tenha recebido, eu prefiro passar o meu tempo com O Guerreiro Didi e a Ninja Lili.

Quando eu comecei esse post, há uma hora atrás, antes de toda a confusão, eu tinha em mente falar rapidamente desse filme ruim e depois falar de Ben X, uma produção belga de 2007, que eu adorei ver essa noite, mas agora eu já me estendi e me irritei muito... vou parar e volto no próximo post para falar dessa beleza de filme, para o qual eu não encontrei nem título em português, nem dada de lançamento no Brasil, mas vou pesquisar melhor...

Obrigada por aguentarem até aqui... heheheh

22/06/2008

Atendendo a pedidos

Eu não tive muita inspiração esses dias, cada vez que começava um post o abandonava por pura preguiça.

Então recebi um e-mail de uma querida amiga, a Maria Silvia, que encaminhava uma matéria muito interessante da Gazeta Mercantil. Além de interessante justifica um pouco esse meu comportamento, vindo muito bem a calhar... vejamos:

Estudiosa defende a preguiça como estratégia de resistência

São Paulo, 16 de Junho de 2008 - Scarlett Marton, conceituada professora de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concedeu, na semana passada, uma palestra polêmica sobre workaholics. Além de apresentar as possíveis razões para este fenômeno, trouxe à tona uma visão nada convencional sobre o tema

Disse que o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência. "A atual compulsão por trabalho criou pessoas sem consciência da própria existência. E isso não é saudável, nem no ambiente corporativo, nem no lar, de maneira geral. Isso atrapalha o trabalho em si", diz Scarlett.

Para chegar a este pensamento, a filósofa recorreu à história do trabalho. "Na civilização greco-romana, o homem comum não tinha ocupação, ofício, profissão. Trabalho era sinônimo de degradação, tortura, era atividade para os escravos", diz. Ela conta que só no século XIII, o trabalho ganhou um certo status entre as sociedades européias, graças às atividades manuais exercidas nos monastérios. "E o reconhecimento como valor social se dá apenas no Renascimento, no século XVII. Nesse período é que é visto como elemento que aprimora, desenvolve o homem. A idéia de lazer vai ser então ser desenvolvida somente na década de 30 do século XX, com as férias remuneradas", afirma.

Em suas pesquisas, ela conta que a idéia do mesmo "lazer", hoje, vem acoplada a uma certa obrigação. "Você tira férias e se sente na obrigação de viajar, de ter muito dinheiro para pagar um belo hotel, consumir belos produtos", comenta. "Tudo nos é imposto pela propaganda".

E esta noção de diversão, conforme a professora, teria se intensificado há 30 anos, quando apareceram os workaholics. "O evento do trabalhador compulsivo é muito recente. O homem moderno não se dá conta de que o ócio concede mais consciência sobre nossa própria condição humana. É preciso exercitá-lo". Mas como exercer o ócio em uma sociedade que tanto nos cobra? "É preciso ter espírito crítico quanto às nossas atividades cotidianas, prestar atenção se nossos desejos são verdadeiros, ou fabricados e padronizados pela publicidade", critica.

Se a teoria é bem articulada, o certo é que não é tão simples colocá-la em prática. A opinião é do dentista Oscar Razuk, que criou uma teoria de otimização de tempo ao perceber que 72% de seus clientes, a maioria formada por executivos, abandona os tratamentos dentários simplesmente por que são workaholics. "São pessoas que se preocupam muito com o trabalho e que se esquecem da própria vida. No meu caso, dentista que sou, tento mostrar que a saúde bucal pode aumentar a expectativa de vida de uma pessoa em até quatro anos. Muitos alegam, porém, que não têm tempo para acabar o tratamento, pois perderiam tempo e isso quer dizer perder dinheiro. Acabei então por pensar em palestras que abordam justamente a importância de se perceber que a saúde interessa mais do que o trabalho ou o dinheiro", conta.

Cidinha De Conti, diretora da empresa de marketing Conti Ações Integradas está com sete ações diferentes nesta semana. Trabalha, em média, dez horas por dia, em ritmo frenético. Não se considera workaholic, mas admite: "meus amigos dizem que a primeira característica de um workaholic é a negação de que faz parte deste grupo", diverte-se.

Em cada evento que faz, cabe a ela criar, organizar e coordenar equipes, definir programas e logísticas. "Minha profissão exige muitos detalhamentos. Para que as ações dêem certo, é preciso que eu me entregue completamente. Assim, tenho que estar à disposição do trabalho em tempo permanente", afirma. Ela acredita que a definição workaholic acaba se anulando, se a pessoa tem prazer em seu trabalho. "No meu caso, trabalho é uma fonte de prazer. Posso trabalhar aos sábados, domingos, seguidamente, que isso não vai me incomodar", finaliza.

(Gazeta Mercantil - Alexandre Staut)

13/06/2008

Ô... gente estúpida!

Olha, não dá mesmo para levar a vida de outra maneira que não seja fazendo piada... depois de escrever esse ablogsurdo baixo, fui dar uma olhadinha nos jornais on line... eis que descubro que até o momento há 52 pessoas a favor da tal CSS. Pode?! Foram 404 votantes... 13% a favor e 87% contra o "novo" imposto.

Atualização: eu não expliquei direito... escrevi correndo e ficou sem sentido... era uma enquete do estadão... eram 404 leitores do estadão, dos quais 52 respondiam "sim, sou a favor da aprovação de CSS"... agora tem setido isso aqui...

Eu gostaria de deixar aqui uma questão que não consigo esgotar sozinha... do que mais é capaz uma pessoa que se voluntaria a pagar um imposto idiota? Que outras anomalias essas 52 pessoas podem fazer? Sei lá, alguma coisa como se oferecer como cobaia de pesquisas perigosas... não sei... não consigo pensar em nada mais, me ajudem!!!!

Demorou, mas voltou...

Um Ablogsurdo novo... nesse longo intervalo eu já li muitos absurdos, mas nenhum me motivou a postar.

Exitei antes de postar isso aqui, mas obtive ontem a autorização do dono do blog em questão - que é um amigo (que todo mundo sabe quem é, mas eu gosto de fazer essa bobagem de suspense...). A situação abaixo é muito interessante.

O blogueiro é um cara engraçado, escreve bem, tem um bom tempo nas piadas... aí, alguém leu, sentiu-se inspirado(a) e pensou... essa é a minha deixa para fazer minha piadinha também, mostrar como sou espirituoso(a)...

Post rapidinho para dar notícias no meio de uma viagem (esse não tem nada de especial, os outros que são engraçados mesmo, mas o ablogsurdo está no comentário que segue... hehehe):

To doidão
Eu to ficando muito louco com o cheiro de maconha dessa cidade...



O cometário:

O que que significa esse comentário??
vc vai voltar pro Brasil e tranferir para a FFLCH??



Eu comentava com alguém que eu não entendo como é que nenhum "filtro interno" teve tempo de agir antes dessa pessoa clicar no "enviar mensagem". Todo mundo está sujeito a se sentir muito engraçado subitamente sem que isso corresponda necessariamente a realidade. Mas a maioria das pessoas consegue perceber que tentou ser Monty Python e acabou Tiririca naqueles preciosos segundos da leitura crítica que fazemos antes de enviar.

É, não foi o caso... realmente.

Eu nem vou fazer a análise da mentalidade, do preconceito, dos verbos pronominais... tudo isso é muito complexo para mim....

09/06/2008

Falando, tipo, de estilo...

Cara, se tem uma coisa que tá me deixando, assim, super-prá-baixo, é estar perdendo a tudo-de-bom Fashion Rio... mesmo que a mega-deusa Gigi (para os não íntimos: Gisele Bundchen) esse ano tenho migrado, com a Colcci, para a SPFW, a semana carioca continua tudoooooo...

Pra matar a saudade eu pensei em colocar umas fotinhas... mas encontrei esse vídeo super fashion e filosófico ao mesmo tempo... uhúuuu... cara, é, tipo assim, fashionsófiquérrimo!!!! Alôou... não entendeu, eu explico: fashion + filosófico + quérrimo (hum... que deve ser, sei lá, alguma tendência... não importa... essas coisas que a gente entende o sentido mas não sabe explicar com palavras...)


Explicações


Sei que parece, mas eu não abandonei o blog. Depois do post homenageando Potirendaba eu perdi completamente a criatividade, não que ele seja magnífico e tenha esgotado minha genialidade, longe disso... mas me diverti bastante o escrevendo.

Desde então, comecei uns 4 posts diferentes, estão todos lá, em rascunho. Começava a escrever e perdia completamente a vontade... então vou esperar alguma coisa que me anime... aceito sugestões!

03/06/2008

Rebond Cultural - Parte 1

No último post eu reclamava da Taux de rebond do blog (porcentagem de visitantes que entram e saem do blog imadiatamente, "os enganados"), mas eu não tinha atentado para um fator importante: cada visitante que entra enganado nos dá a possibilidade de conhecer mais uma cidade, mais um pedacinho do planeta que pode ser tão interessante quanto a nossa...


POTIRENDABA!!!


O nosso primeiro "rebondeiro" homenageado será o amigo que nos possibilitou, no dia 2 de junho, conhecer um pouco mais desse intrigante município do estado de São Paulo.


Antes, eu sugiro que nos deixemos guiar nessa aventura pelo maravilhoso Hino de Potirendaba (com a imagem da bandeira da cidade):




Estribilho:
"Ó Potirendaba,
Teu nome é sagrado!
Nós temos Lembrança;
Temos Esperança. Teu nome é sagrado!"


Agora sim... no clima!


Essa imagem foi obtida no site oficial da cidade que, além de nos dar essa "visão geral" de Potirendaba, também informa:

"A População Total do Município era de 13.656 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).

Sua Área é de 342,39 km² representando 0.1379% do Estado, 0.037% da Região e 0.004% de todo o território brasileiro."


Eu tomei a liberdade de aprofundar a informação oficial, acrescentando que sua área também representa 0,000067% do território do Planeta Terra...

Para aquelas pessoas que não têm grande poder imaginativo, aqui vai uma mãozinha:



Para conhecer melhor essa cidade, eu indico seu site oficial, principalmente a Galeria de Fotos e, "ainda mais principalmente" as fotos da animada XIII FESTA DAS NAÇÕES DE POTIRENDABA, da qual eu destaco apenas uma imagem para não estragar a visita...




Ao amigo rebondeiro de Potirendaba o meu muito obrigada... sei que, justamente por ser um rebondeiro, não vai voltar... mas quero registrar mesmo assim! Aos demais, não percam a oportunidade de conhecer melhor essa cidade!