30/06/2008

Filmes e mer... (conteúdo impróprio)

Há tempos não falava de filmes. Continuo firme nessa paixão, vendo em média um por dia. Vou destacar aqui o pior dos últimos meses, depois o melhor (deixando mais tempo para este, claro).

Corram de O Método, filme espanhol de

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Advertência!
Este parágrafo contém linguagem imprópria e senso de humor duvidoso


Vou parar isso aqui e contar a merda que acaba de me acontecer... são 6 da manhã... liguei a cafeteira e vim aqui escrever... enquanto escrevia ouvia o barulhinho bom da cafeteira e subia aquele cheirinho gostoso... me deu vontade de ir ao banheiro, fui... sem mais detalhes para essa parte... do banheiro, começo a ouvir um novo barulho, dessa vez muito anormal, vindo da cafeteira. Aquele tipo de barulho que te diz que você deve correr para evitar uma merda maior do que a que já está se passando... o problema aqui é que a merda te chama e a merda te prende... é um desespero absoluto, vocês podem imaginar... depois de muita tensão - e de constatar que a tensão em nada resolveria meu problema - relaxei, pensei "deixa essa merda rolar, o pior que pode acontecer é eu ter que limpar, se não der com papel, ou pano, nada que água e sabão não resolvam..." E assim foi, o fundo da cafeteira tinha estourado e minha cozinha estava alagada daquele líquido preto. Limpei tudo... agora, com tudo limpinho posso sentar aqui e continuar falando de filmes, para não perder a linha, retomo o raciocínio justamente na merda do filme espanhol que eu apresentava...
Me desculpem pela linguagem imprópria, vou colocar uma advertência (que vocês já leram) antes do parágrafo, mas não pude me conter... tinha me ocorrido fazer um trocadilho ainda mais cretino, café - merda - borra... mas me controlei... chega de apresentar meu processo bizarro-criativo, vou voltar ao tema do post...

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Então. Eu falava de El Método, produção espanhola, argentina e italiana de 2005. No Brasil foi chamado de O Método no Festival do Rio, mas depois algum gênio do marketing achou mais interessante mudar o título para o maravilhoso O Que Você Faria? Eu começaria mandando à merda... heheheh

Lê-se na capa "Até onde estaria disposto a chegar para ser o escolhido".
O tal método é uma ferramenta de seleção bastante "inovadora"... 90% do filme se passa na sala onde ocorre a dinâmica, onde os participantes vão descobrindo o método aos poucos, as tensões e os detalhes das personalidades vão se aflorando a cada nova "prova" a que são submetidos.
Um monte de besteiras pra lá, diálogos e personagens pouco consistentes pra cá e aquela sensação dos 10 primeiros minutos de que veríamos um filme pelo menos interessante acaba. Para completar aquele final que te deixa sem entender para dar um ar de profundidade e garantir que você se sinta burro antes de ter coragem de falar mal do filme.

Eu não tenho nada contra os filmes ruins, eu até gosto. A questão é como um filme "se pretende". Um diretor que fez um filme ruim, mas tem plena consciência disso não é um imbecil, certamente. Mas o cara que fez um grande lixo acreditando piamente que foi genial é um grande jegue. É o caso aqui. Não importa quantos prêmios tenha recebido, eu prefiro passar o meu tempo com O Guerreiro Didi e a Ninja Lili.

Quando eu comecei esse post, há uma hora atrás, antes de toda a confusão, eu tinha em mente falar rapidamente desse filme ruim e depois falar de Ben X, uma produção belga de 2007, que eu adorei ver essa noite, mas agora eu já me estendi e me irritei muito... vou parar e volto no próximo post para falar dessa beleza de filme, para o qual eu não encontrei nem título em português, nem dada de lançamento no Brasil, mas vou pesquisar melhor...

Obrigada por aguentarem até aqui... heheheh

7 comentários:

Anônimo disse...

hahahahaha

Ai, Paulinha!! Só vc mesmo... hahaha

Eu assisti uma peça com essa mesma história.. Acho q se chamava o método tbm... É.. a peça foi legalzinha.. eles deram um bom tom de humor, nela, sabe?! mas tem peças melhores....

E deu perda total na cafeteira??

hahah seu trocadilho com "merda" foi ótimo"" hahahaha

Um beijão p/ vc!!

Saudade!

Paula disse...

O ponto de partida dessa estória é muito interessante, eu fiquei bem animad quando começou, mas depois não deu mesmo... muito sem noção, com tom de "maior drama psicológico de todos os tempos", mas sem nenhuma verdade, sabe... oco de tudo...

É, o copo da cafeteira estourou embaixo, agora tenho que achar outro para substituir, o resto funciona bem, mesmo tendo ficado alagado, teve até um tenis do Sylvain que estava no chao cheio de café... foi uma baita merda mesmo...

bj

Helena Miranda disse...

Quanta merda!!!!!!!!!!
Só você mesma pra fazer tanta merda de uma vez só...

Anônimo disse...

Será que entendi o tema do filme??? É uma dinâmica de grupo??? Bom, tenho alguns comentários sobre isso.

Passei por algumas dinâmicas de grupo na vida e, pela primeira vez, vou partilhar a minha primeira experiência neste sentido:

Aos 19 aos anos de idade tive a excelente oportunidade de concorrer a uma vaga numa empresa bastante conhecida. E lá fui eu para a dinâmica de grupo...

Chegando lá encontrei os outros candidatos, todos tão amigos antes que a dinâmica se iniciasse, falando coisas "inteligentes" pra impressionar, educadamente competindo pra ver quem era o mais bem preparado.

Eu, primeira dinâmica, só observava, pois não sabia exatamente como proceder...

Achei que era meu dia de azar quando, dentro da sala e com a dinâmica já iniciada, percebi que alguma coisa vazava de mim e sujava minha calça... (não gente, não foi diarréia, nem xixi, foi aquela outra coisa mesmo), situação muito embaraçosa....

Por sorte, isso foi há 15 anos atrás, e se costumava usar aquelas calças com um cordão na cintura (é, eu sei que hoje parece brega), como minha avó tinha me emprestado uma rsrsrs era isso que eu vestia (eu nem tinha roupa pra usar na tal dinâmica).

Ao perceber isso esperei muito desajeitadamente pelo intervalo e fui ao banheiro, disfarçando, tentando deixar a minha retaguarda de encontro as paredes, como nos filmes de presos que tomam banho coletivo. Tive uma idéia brilhante!!! Virei a calça, a parte de trás para frente, assim a mancha não aparecia, é verdade que ficou meio volumoso ali na frente, deixando a dúvida sobre o fato de eu realmente ser uma integrante do sexo feminino, nada que uns tapinhas para amassar não resolvessem.... A roupa ficou meio desconjuntada, mas enfim, era a única coisa a fazer.

Toda essa situação me deixou nervosa, a vontade de fumar foi incontrolável, procurei um canto do banheiro onde pudesse fazer isso de maneira discreta. Peguei o cigarro, o isqueiro e .... este tinha acabado! Comecei a revirar a bolsa, frenéticamente, em busca de outra forma de fogo. Eu sabia que havia jogado ali uma caixa de fósforos. Encontrei!!! Que delícia aquele primeiro trago, hummmm, relaxante, devido a minha ansiedade e a situação pela qual estava passando.

Mas no segundo trago, entrei em desespero, meu palito de fósforo não havia apagado completamente e, ao invés de jogá-lo fora depois de usado, eu havia devolvido na caixa de fósforos (mania que tenho até hoje), a caixinha, por sua vez, havia voltado para dentro da bolsa.

Já brincaram disso??? Colocar um palito ainda quente demais dentro da caixa???? Quem já brincou conhece o resultado, quem não brincou, experimente e imagine minha situação...

Uma labareda e um cheiro forte de queimado saindo da minha bolsa, que foi escancarada imediatamente, para conter o incêndio e salvar minha carteira. Enquanto isso as outras candidatas a vaga comentavam entre risos mal disfarçados : - Olha, a bolsa da 'menina' tá pegando fogo!!, ao mesmo tempo em que sentiam uma satisfação quase que sexual por verem aquela cena ridícula e desesperadora acontecendo com sua oponente.

Abro a bolsa, me ajoelho e despejo tudo no chão do banheiro, tapas e mais tapas na bolsa. Foi quase uma sessão de tortura, devido ao espancamento da pobre e indefesa bolsa. -Confesse! Seu fabricante chinês te fabricou em material vagabundo e inflamável com o intuito de me prejudicar!!!!

Fogo controlado, vergonha em demasia (pois é obvio que aquelas candidatas deram seu jeitinho para que todos soubessem do ocorrido), e cara de árvore... aquela cara que faz quando agimos como se não fosse conosco.

O emprego?? Eu consegui.

Mas a história é inesquecível e me rendeu piadas idiotas por um ano dentro da empresa.

Acho que sai do tema do post, mas fazia tempo que não pensava nessa histórinha, acho que seus leitores não vão se importar com esse pequeno trecho de diário.


Paula, beijões..... estou de volta na leitura de seus posts.

Paula disse...

Oi, Pa!

Saiu do tema nada... falávamos justamente do filme... que trata da dinâmica e de merdas que a gente faz por aí... e sua merda é colossal, maravilhosa, altamente ilustrativa... hauahuahauhauhauhau

Eu não lembrava mais disso... lembrava do fogo na bolsa, mas não da claça virada... hahahaha...

Mas eu me lembro tb que essa bolsa era dura na queda, ela ainda sobreviveu para que eu derrubasse azuladinha dentro dela... lembra? heheheheh

Bjão!

Anônimo disse...

Se lembro da azuladinha? ôpa!!

Mas depois desse episódio a bolsa não resistiu, nem a escova de cabelo que tava dentro, lembra? A escova só seria útil se fosse pra atrair algum bêbado interessado em shampoo aroma cachaça.

Seda Canavial, especialmente desenvolvido para cabelos flex.


Beijos.

Paula disse...

hauhauahuahuahuahauhau... besta!

Tá engraçacinha depois do 10, hein! rs

bj