09/01/2008

Jacques Brel

Je veux qu'on rie, je veux qu'on danse, je veux qu'on s'amuse comme des fous...

Eu estou apaixonada por Jacques Brel. Não é original, eu sei. Em especial por Le moribond.



Depois de quase um ano e meio, finalmente descubro pequenas paixões na França. Não necessariamente da França, visto que ele era belga.

É bom criar alguma identidade, parar de criticar o tempo todo cada mínima diferença que surge. É diferente, fato. Eu escolhi, fato.

A questão é que está muito difícil me identificar com a atualidade. Exemplos: esse presidente palhaço midiático, a discusão sobre a morte lenta e inevitável do partido socialista, as eleições municipais, o fim da cultura francesa publicada pela Time européia como puro sensacionalismo, a proibição do tabaco em locais públicos. Tudo isso pouco me diverte.

Esse vídeo do Jacques Brel, sim, me diverte. Mas é como acontecia no Brasil. Há algum encanto que ficou lá atrás. E agora é só dor de estômago lendo jornal e uma sensação de viver num mundo absurdo. Mas quero falar desse mundão depois... agora eu quero fazer como o moribundo...

Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou

2 comentários:

Sylvain disse...

E dificil mesmo de reconhecer as coisas atuais que ainda despertarão paixão em 50 anos... eu sei que so conheço uma =)

Paula disse...

Oi, querido!
Gostei do que falou, mas não escreveu, sobre os filtros do tempo... você tem toda razão.